*Segundo a Organização Mundial a Saúde Sexual, fazer sexo faz parte do bem estar, físico e psicológico, para uma melhor qualidade de vida do ser humano.
DISFUNÇÕES SEXUAIS...
As altas taxas de disfunção sexual na população
Aproximadamente um em cada três homens e quatro em cada 10 mulheres sofrem de algum tipo de disfunção sexual. Em geral homens e mulheres casados têm menos problemas sexuais do que os solteiros, entretanto, as mulheres tendem a ter problemas na juventude, sendo que 21% das mulheres com idade entre 18 a 29 anos informam dor física durante a relação sexual, enquanto as mulheres com 50 a 59 anos de idade têm apenas um terço da probabilidade de experimentar dor.
Um problema muito comum entre as mulheres é o chamado “frigidez”. O que é uma mulher “frígida”? O rótulo de frígida soa para a mulher como uma condenação. Ela é acusada de não ser feminina, terna e sensível só porque não conseguiu estimular-se ou chegar ao orgasmo. Na verdade, por trás da frigidez estão todas as dificuldades que concorrem para que a mulher se sinta incapaz de se realizar sexual e afetivamente.
Um dos fatores que gera frigidez é a ausência de desejo sexual (libido). Isto é chamado anafrodisia. Outro problema é a anorgasmia. Neste caso, a excitação ocorre, mas há uma impossibilidade total ou parcial de chegar ao orgasmo.
Há também a dispareunia, quando há dor na penetração. Pode ser causada por problemas físicos, tais como infecção no aparelho genital. Outro fator é a alienação, ou seja, a mulher não tem a vida que intimamente deseja.
Todos esses fatores que levam à frigidez podem ser primários (quando sempre fizeram parte da história sexual da mulher) ou secundários (quando se apresentam e depois desaparecem). Podem ser generalizados (se ocorrem com qualquer parceiro) ou específicos (só na relação com determinadas pessoas). Deve-se ressaltar a importância da fase de excitação.
Outras situações psíquicas e orgânicas podem contribuir para a frigidez. Entre eles: complexo de Édipo mal resolvido, problemas ou conflitos na fase de excitação, dificuldade de comunicar ao parceiro o que lhe agrada, medo de engravidar, personalidade hipermaternal, cansaço físico, síndrome de Sheerhan, hipo e hipertireodismo, diabetes e até preocupação com a própria excitação.
Seja qual for a origem da frigidez, a mulher deve procurar superar o problema, geralmente com a ajuda da psicoterapia.
As pessoas que relataram disfunção sexual tinham uma probabilidade menor de relatar sentimentos gerais de felicidade, embora não esteja claro se a disfunção sexual causa infelicidade ou vice-versa.
Os médicos podem facilitar as discussões francas com seus pacientes, citando estatísticas e assim permitindo que os pacientes percebam que a disfunção sexual não é um desastre, mas um problema muito comum e tratável.
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